Cinco motivos que podem ter ajudado você não gostar de Matemática


Em algum momento de sua vida, caso você não goste muito de Matemática, deve ter se perguntado porque você não se dá bem com essa disciplina tão tenebrosa para muitos alunos e ex-alunos.

Resolvi te ajudar a responder essa pergunta, apontando CINCO possíveis culpados que te deram ou dão muita dor de cabeça.

1) O professor

O professor pode ser o pivô do fim do relacionamento entre o aluno e a Matemática. De forma direta ou indireta ele pode ter plantado a sementinha do ódio pelos números de diversas formas. 


 Não ter didática: muitos professores possuem uma dinâmica mecânica de dar aula, onde apenas só lê os contextos, exemplos e na correção de exercícios apenas passa a resposta final. A prática de não desenvolver uma aula em que exponha aos alunos mais de um processo de resolução e que desenvolva uma metodologia que atinja os objetivos, faz com que muitos alunos não entendam o conteúdo.

 Ser antipático: o famoso “ranço” é muito comum em sala de aula. Mesmo sendo antiético, o professor não é uma máquina, ele também tem sentimentos e principalmente personalidade. Normalmente professores muito carrascos costumam ter a antipatia dos alunos, contribuindo assim para a falta de interesse na matéria.

 Mau profissional: como todas as profissões, na escola pode haver o bom professor e o péssimo professor. Aquele que está lá apenas pelo salário mesmo. Não tem o mínimo interesse em ministrar suas aulas. Não busca se aprimorar ou se acomodou no cargo, e está só aguardando a aposentadoria que sairá daqui uns 40 anos.


2) A escola 

Muitas vezes a escola é tão culpada quanto o professor, pelo simples fato de contribuir com uma aula amarrada aos conceitos tradicionais. Vivemos em uma era onde as crianças e os adolescentes são extremamente tecnológicos, possuem outras linguagens e não são propícios a passarem cerca de 6 horas sentados olhando para uma criatura de jaleco falando grego o tempo todo. Eles precisam se movimentar, interagir entre si, desenvolver suas habilidades cada um em seu ritmo e ter o principal, instrumentos para isso. E cabe a escola investir em materiais para tornar as aulas mais expositivas, práticas e atraentes para a galera. 


3) Os pais

Com certeza você já deve ter ouvido o papai, a mamãe, o titio, o papagaio “eu não sou bom em Matemática ou eu não gosto de Matemática ”. O adulto é o exemplo para qualquer criança; no processo de construção da personalidade, onde se desenvolve a afeição ou o repúdio por aquilo que já conhece ou até mesmo só ouviu falar. a criança se espelha muito naquilo que seus pais falam ou fazem e é muito importante que a família não faça comentários negativos durante o processo de ensino aprendizagem, pois isso irá de certa forma refletir muito em como a criança irá se posicionar sobre os estudos “meu pai não gosta de Matemática, então eu também não gosto”.


4) Você


É sempre mais fácil achar um culpado pelos nossos problemas, mas nem sempre é um terceiro, o fator comum pode estar onde não queremos enxergar, em nós mesmos.

Não existe aluno perfeito, em algum momento você pode ter se desatentado da aula, ou até mesmo nunca teve interesse, porque existem coisas mais interessantes para fazer na escola do que estudar. O aluno é protagonista de uma aula, se ele não quer participar do ensaio, então não haverá espetáculo. Se você em algum momento de sua vida decidiu se desapegar das aulas de Matemática, não há professor, escola ou pai que te faça mudar de ideia. Tudo depende apenas de você. Mas fica aqui uma dica: lá na frente, você com certeza vai se arrepender de algumas decisões tomadas, então se você ainda está estudando, se esforça nem que for um pouquinho, o conhecimento é a única coisa que ninguém consegue tirar de você. 


5) A Matemática

E por fim e não menos importante, a nossa queridinha ou vilã da vida acadêmica. A própria matemática. Se você já perguntou para seu professor onde irá usar determinados conteúdos em sua vida, esse questionamento não é muito absurdo não. Existem vários assuntos trabalhados, honestamente não serão utilizados em nossas vidas. E essa irrelevância, faz com que a Matemática se  torne desinteressante. Mas  convenhamos que a realidade é única, com a trabalheira que a galera teve para criar tantas fórmulas, teoremas e axiomas, seria muito injusto a gente não usufruir só um pouquinho.